O livro bomba de Romeu Tuma Júnior |
Sem qualquer condição de honrar as calças que veste e enfrentar a mídia, cala-se, juntamente com a "gerenta". E o Brasil, mais uma vez assiste o drama da amnésia lulística numa total demonstração de falta de responsabilidade política do partido promotor da década perdida.
Os conservadores da moral, da ética e da decência, mais uma vez, estarrecidos com a cara de pau do chefe do bando, chama à responsabilidade o astro principal que, indiferente, continua vivendo a ilusão de que o povo esquecerá mais este episódio.
Ocorre que foi descoberta a melhor forma de reconstruir a história - Livros, livros e mais livros.
Todos mostrando a verdade que jamais poderá ser abafada.
Lula no camburão: o que diz a foto histórica quando analisada à luz do óbvio e sem mistificação
Vejam esta foto. Pensem sobre esta foto.
Luiz
Inácio Lula da Silva (que, segundo Romeu Tuma Jr., era um “ganso” de seu
pai — Romeu Tuma, o chefe do Dops) recebe pensão mensal do Estado
brasileiro — do seu bolso, leitor! — por ter ficado preso por 31 dias em
1980; entre 19 de abril e 20 de maio. Razão: a greve dos metalúrgicos
de São Bernardo.
É um
absurdo haver um estado que prende um líder grevista só porque líder
grevista? É claro que é. O Brasil ainda era uma ditadura. Ocorre que o
PT havia sido oficialmente criado dois meses antes, no dia 10 de
fevereiro daquele ano. E seu líder maior era… Lula! Logo, a greve dos
metalúrgicos de 1980, em pleno regime militar, já era liderada por um…
partido. E tudo aquilo parecia tão natural, não é? Afinal, havia a
ditadura e coisa e tal…
Reflitam,
então, sobre uma história que foge a qualquer narrativa ou lógica
convencionais: um líder de partido político é preso por liderar uma
greve. Na cadeia, felizmente, não é maltratado por ninguém. Ao
contrário: começam a surgir evidências de que recebeu tratamento
especial. Na foto 3 x 4, há um certo apelo ao mártir, admita-se.
Somem os algarismos que compõem o número de seu prontuário: 13 na cabeça!
Os místicos podem fazer a festa. Vejam que coisa: Lula já tinha um
partido, já estava fazendo política, pôs a greve a serviço, então, do
que veio a se mostrar um futuro venturoso e ainda… cobra uma indenização
mensal do estado brasileiro. Não estamos diante de uma história vulgar.
Não mesmo!
A foto
Agora vejam a famosa foto do camburão, que costuma ser usada por seus hagiógrafos como evidência de seu brutal sofrimento. No banco da frente, sentado no meio, está Luiz Eduardo Greenhalgh, seu advogado. Lula, ele próprio, está atrás, ao lado da porta, fumando o seu cigarro. Mesmo que estivéssemos falando da mais tabajara das polícias, convenham, o preso não viaja como passageiro — num tempo em que os carros não tinham trava elétrica.
Agora vejam a famosa foto do camburão, que costuma ser usada por seus hagiógrafos como evidência de seu brutal sofrimento. No banco da frente, sentado no meio, está Luiz Eduardo Greenhalgh, seu advogado. Lula, ele próprio, está atrás, ao lado da porta, fumando o seu cigarro. Mesmo que estivéssemos falando da mais tabajara das polícias, convenham, o preso não viaja como passageiro — num tempo em que os carros não tinham trava elétrica.
O Reinaldo
está dizendo que essa foto prova que ele era mesmo um “ganso” de Tuma?
Não. O Reinaldo está escrevendo que essa foto evidencia que ele era um
preso diferenciado, tratado já com mesuras. Lula estava fazendo política
— e, nesse particular, deve ter reconhecido seu mérito. O que é
inaceitável é que, até hoje, cobre mensalmente uma grana do estado
brasileiro como se tivesse sido uma vítima.
Não! Era o senhor do sindicato, do partido, do camburão, da sala do sofá vermelho. E veio a ser inimputável do Brasil!
Veja - 10/12/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário