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Rede Movimento de Rádios

quinta-feira, 24 de março de 2016

O novo portal dentro de poucas horas

Nosso Portal Oficial está em manutenção.
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Em algumas horas disponibilizaremos o novo e pedimos a sua compreensão.
Abaixo, o nosso último hangout

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Ministro Fachin liberou inquérito contra Renan

http://oebrasileiro.blogspot.com.br/2016/02/ministro-fachin-liberou-inquerito.html
Renan faz companhia a Cunha na alça de mira
As evidências já não podem ser negligenciadas na podre máquina política que, desgovernada, ruma ao abismo.

Fachin, depois de experimentar a pressão de grupos de ação, num dos julgamentos que surpreendeu o Brasil com sua decisão, passa a pensar mais sobre suas decisões.

Vendo a Lava Jato passar por cima de muitas blindagens e, bem conhecido pelos juízes da mesma, já que Curitiba é seu reduto, onde fez sua história política, o relator do caso Renan não mais surpreende.

A decisão pode livrar Cunha da solidão, já que terá um companheiro na alça de mira da justiça, embora a palavra companheiro não seja a mais bem colocada. Cunha questionou o fato da Polícia Federal invadir sua privacidade enquanto Renan ainda era blindado, quando a devassa em sua residência foi executada.

O mesmo ocorre e ocorrerá, com mais frequência, em outros homens de decisão no Planalto Central. Um caminho que mostra tendências de mudanças, embora lentas, na cultura brasileira, a começar pelos envolvidos com o podre poder que solapou a Nação e, depois, os doleiros, empresários etc betc etc.



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Matéria da Mídia

Três anos após a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter oferecido denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar se abre ação penal. Se a acusação for acolhida pelo plenário do Supremo, Renan passa a ser réu, respondendo pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso.

Relator do caso, o ministro Luiz Edson Fachin liberou para a pauta de julgamento o inquérito que apura se Renan usou dinheiro de empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento. O escândalo, ocorrido em 2007, foi um dos fatores que levou Renan a renunciar à presidência do Senado na época. Agora, cabe ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, marcar a data da sessão que vai discutir o recebimento da denúncia.

O caso tramita em segredo de justiça no Supremo e chegou ao tribunal em 2007. Lewandowski era o relator original do caso, mas deixou o processo quando assumiu a presidência do STF, em setembro de 2014. Fachin assumiu o caso em junho de 2015, logo após tomar posse no Supremo.

Para justificar que tinha renda para fazer os pagamentos da pensão, Renan apresentou documentos e disse que tinha recebido uma parte com a venda de gado. O suposto comprador, porém, negou que tenha adquirido bois do senador.

Na denúncia, a Procuradoria disse que Renan não possuía recursos disponíveis para custear os valores repassados a jornalista Mônica Veloso entre janeiro de 2004 e dezembro de 2006, e que inseriu “informações diversas das que deveriam ser escritas sobre seus ganhos com atividade rural, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, sua capacidade financeira”.

A pena prevista no Código Penal para o crime de peculato (quando servidor utiliza o cargo para desviar dinheiro público) é de 2 a 12 anos de prisão. Se Renan for condenado pelos três crimes, a soma de suas penas pode variar de 5 a 23 anos de cadeia, mais pagamento de multa a ser estipulada pelo STF.
Improbidade

O STF discute a parte criminal do caso. Em outra frente, a Justiça Federal de Brasília abriu, no ano passado, ação contra o presidente do Senado na qual ele é acusado de improbidade administrativa por receber propina da construtora Mendes Júnior para pagar despesas pessoais.

A Procuradoria da República no Distrito Federal enviou à Justiça, em 2014, uma ação de improbidade administrativa, afirmando que o peemedebista recebeu propina da construtora Mendes Júnior para pagar despesas que teve numa relação extraconjugal.

Na ação ainda é dito que Cláudio Gontijo, lobista da Mendes Júnior, fazia os pagamentos para o peemedebista e que a construtora foi beneficiada por emendas parlamentares apresentadas pelo Senador.

Se for condenado por improbidade, o presidente do Senado pode ter que ressarcir os cofres públicos e até perder o cargo público.
Lava Jato

O presidente do Senado também é alvo de seis inquéritos no Supremo que apuram seu suposto envolvimento com o esquema de corrupção da Petrobras. Ele nega envolvimento com os desvios na estatal.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O carnaval da Justiça




O carnaval da Justiça
da série Crônicas de um Cidadão comum
Celso Brasil


Longe de um simples tráfico de influência, mistérios não mais misteriosos, circundam as viagens do chefe a inúmeros países onde reina a ditadura oriunda da filosofia do “Venha a nós e ao povo... Oras o povo!”
Temos as suspeitas mais que fundamentadas, de que muito dinheiro viajava no Força Aérea 1 ou “aerolula”, como era chamado.

Até agora nada foi anunciado sobre o caso dos 25 Milhões de Euros transportados no avião presidencial com a segunda “dama” Rose para o banco Espirito Santo em Portugal.

Cerveró afirma que Angola foi usada para lavar propina da Petrobrás na campanha de Lula, o que não é novidade, pois, há muito, as ditaduras de esquerda são usadas para lavar dinheiro sujo, levado do trabalho limpo de um povo que hoje, graças aos criminosos do podre poder, não consegue colocar, em muitos casos, o pão na mesa e estão devolvendo suas casas que, um dia, já foram suas vidas, num sonho utópico de quem acreditou nas sórdidas enganações dos déspotas que tomaram o Brasil de extremo a extremo. Ou de extremo ao Supremo.

No caso de Angola, somente na compra de lotes para exploração de petróleo pela Petrobras, ocorreu uma operação de 300 Milhões de Dólares, gerando uma propina de 50 Milhões de Reais para a campanha de Lula.

Podemos imaginar o quanto se esvaiu para Cuba, se em apenas uma viagem a Portugal foram 25 Milhões na mala diplomática da clandestina segunda dama Rose Noronha.

Além do transporte de dinheiro que exigia carro forte para descarrega-lo do avião, aconteceram acordos e os estranhos perdões bilionários de dívidas das nações onde impera a ditadura escravista que o Foro de São Paulo tanto idolatra e busca implantar no Brasil.

Antes do retorno das férias do Juiz Sérgio Moro, foi solicitado o remanejamento de alguns petistas, digo, prisioneiros da Polícia Federal de Curitiba para o presídio de Pinhais. Um sinal claro do que já anunciei antes do Natal passado – esvaziar para preencher com novos hóspedes.

Sim!

A Lava Jato volta com boas novidades para os cidadãos brasileiros e a mídia aguarda, ansiosa, os acontecimentos para as matérias que farão aumentar a audiência por vários dias.

Novamente veremos equipes de reportagem acotovelarem-se para captar o melhor take, os melhores detalhes, as melhores fotos que serão viralizadas nas redes sociais. Muitas com legendas criativas e palavras de ordem expressando a vontade popular dos mais de 200 milhões de brasileiros, não simpatizantes da “gerenta” que ocupa, indevidamente, a cadeira presidencial.

A aclamação de um povo cansado dos protagonistas do maior escândalo de corrupção do planeta será, sem dúvida alguma, o impeachment.

Mas ainda teremos os mascarados e vermelhinhos desfilando nas vias públicas em defesa do bando, da fantoche e do seu ventríloquo chefe.

Não faltará o reforço, oriundo da direita, vestindo verde e amarelo, cantando o Hino Nacional, empunhando a bandeira brasileira, travestidos de patriotas, endossando, reforçando e repetindo, uníssono com os petralhas, o grito – “Impeachment é golpe!!!” – tentando sabotar o sonho de 200 milhões e o suado trabalho de inúmeros grupos que lutaram pela retirada da rainha da mandioca que Lula plantou no Planalto.

Em meio a essa tempestade de ideias absurdas, aclamações utópicas e tentativas de fuga da legalidade através de argumentos infundados, ignorando os inimigos da democracia, a equipe da Lava Jato, comandada pelos corajosos Deltan Dallagnol e Sérgio Moro, agirá em conjunto com a Polícia Federal.

Os nossos queridos congressistas entrarão logo depois, com os contras e os favoráveis, dependendo de quanto dinheiro sujo for investido, acompanhados dos “justos juízes” do STF - Submisso Tribunal Federal, rezando a inconstitucionalidade de qualquer ato que atinja a “gerenta” e seu ventríloquo chefe.

Mas, ainda ecoando as últimas palavras delatórias de Nestor Cerveró, o honoris causa do caos já não consegue achar mais argumentos diante de tantas delações e incontestáveis evidências.

Com sua equipe de defesa agora reforçada com a contratação de Nilo Batista, Lula ainda tenta se safar daquilo que fatalmente terá de enfrentar – as grades.

Mas existe algo de muito romântico nisso tudo!
Nilo Batista, que foi governador do Rio de Janeiro em 1994, era vice de Brizola quando o governador se afastou para concorrer à presidência. Seu nome foi cogitado por Lula, para assumir o STF e é considerado um dos melhores criminalistas do Estado do Rio.

Ah... Sobre o romantismo?
É que Nilo Batista afirma que está trabalhando de graça para Lula da Silva, embora as especulações mostrem que os advogados de defesa na Lava Jato recebam de 3 a 5 Milhões e alguns chegam a 15 Milhões de Reais pelo trabalho.

Mas, amigo que é amigo, é amigo!
Então, Nilo não cobrará nada.
Isso até me comove, sabe?
Não se vê mais pessoas assim no Brasil.

Enquanto isso...

O Lulinha está de “passagem comprada” para Curitiba. A cidade o espera ansiosa para um verdadeiro carnaval antecipado, tamanha será a alegria do seu povo tão hospitaleiro.

E quando chegar o pai (da corrupção no Brasil), sem qualquer sombra de dúvida, o carnaval curitibano causará inveja ao Rio de Janeiro que, apesar de sua tradição, não conseguirá superar a capital paranaense nessa modalidade.

Quem diria que Lulinha e Lulão seriam recebidos com tanta alegria na Capital da Justiça?

E Curitiba que nem carnaval tem, correrá o risco de superar a tradicional festa dos cariocas!

Por que não dos baianos também?

Atrás do trio elétrico só não vai quem já foi preso!

Destino irônico, não?

Mas agora é rezar e esperar. Mas com nosso bloco desde já nas ruas, é claro!

Minha fantasia está separada e pronta. É simples, mas, ao mesmo tempo, muito significativa.
Contrariando esquerdopatas
que só dizem asneiras,
Ela é verde e amarela.
E jamais será vermelha.

Até a próxima.



 


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Mais e-mails incriminam Lula

Troca de mensagens entre Marcelo Odebrecht e executivos afastados do grupo foi anexada aos autos da Operação Lava Jato.

Uma série de e-mails trocados entre Marcelo Odebrecht e executivos afastados do grupo mostra como o empreiteiro usava de sua proximidade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-diretores da Petrobras para tentar obter contratos em outros países. Anexadas aos autos da Operação Lava Jato em dezembro, as mensagens tratam de negócios da Odebrecht na Argentina, Bolívia e Peru.

Em uma das trocas de e-mails destacadas pela Polícia Federal, Marcelo Odebrecht - afastado da presidência do grupo em novembro, após ser preso pela Lava Jato em 19 de junho - conversa com os executivos do grupo Carlos Brenner, Roberto Prisco Ramos, Márcio Faria e Rogério Araújo. O assunto tratado são negócios da Braskem - petroquímica da empresa em sociedade com a Petrobras - no Peru e uma visita do ex-presidente Lula.

Para a PF, o documento indica a tentativa de Odebrecht de usar a influência do ex-presidente para fechar o negócio. Quem também participa da troca de mensagens é o ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e o ex-gerente da estatal Luís Moreira.

Em 25 de janeiro de 2008, Brenner escreve para Roberto Ramos. "Vi no jornal que o Lula estará em Lima em 5/3 para encontrar-se com Alan García (ex-presidente peruano). O foco é a discussão de relações bilaterais. Já pensou se conseguirmos incluir na agenda a assinatura do MoU?", diz. O negócio buscado pelo grupo, "MoU", era um acordo para a instalação de um polo petroquímico no Peru que envolvia a parceria entre Petrobras e Petroperu. O projeto, segundo a Braskem, previa a industrialização de etanol.

Cinco dias depois, em 30 de janeiro, Ramos envia a Rogério Araújo - preso na Lava Jato e suposto operador de propinas do grupo - mensagem sobre o caso. "Só para sua informação. O ideal era voltar ao assunto depois do carnaval e ver se conseguimos combinar com nosso amigo Nestor (Cerveró) estar em condições de assinar o protocolo durante a visita de Lula".

No mesmo dia, Araújo repassa o e-mail de Ramos intitulado "Lula no Peru" a Cerveró com a mensagem: "O que você acha desta estratégia?". Um dia depois, 31, o ex-diretor de Internacional responde a Araújo e copia o ex-gerente da Petrobras em seu e-mail funcional: "Este assunto já foi acertado com o Cesar Gutierrez (presidente da Petroperu) na minha reunião da última semana, quando estive em Lima. Acho boa ideia e vamos andar rápido com o assunto". A troca de mensagens é copiada para Marcelo Odebrecht. "Apenas para inf. Assunto em evolução."

Em 7 de fevereiro, o próprio dono da Odebrecht responde aos executivos. "Ótimo. Estes eventos com Lula são bons pois criam um deadline." O acordo buscado pela Braskem foi assinado durante a visita de Lula.

Argentina - Nos e-mails anexados a um dos inquéritos em que executivos da Odebrecht são investigados, há também a atuação de Marcelo Odebrecht em visita de Lula feita em fevereiro de 2008 à Argentina. No relatório da PF, foi destacado trecho de mensagem enviada por Odebrecht a Henrique Valladares, executivo do grupo, em 4 de fevereiro. "Preciso (de) uma nota sobre Garabi para preparar a ajuda memória final que quero enviar para Lula até amanhã, referente à visita dele a Argentina." O projeto é o da usina hidrelétrica Garabi-Panambi, que está para ser construída na fronteira entre Brasil e Argentina.

Marcelo Odebrecht recebe o material e responde: "Roberto (Ramos). Um terço de página apenas ou o cara não lê". Para a PF, o empreiteiro se referia a Lula. "Pela dimensão e importância dos projetos atualmente em execução e em estudo pela Odebrecht na Argentina, havendo oportunidade, seria importante que o presidente Lula pudesse reforçar, junto à presidente Cristina (Kirchner), a confiança que tem na Odebrecht", diz outro trecho de mensagem.

Nas mensagens tratando sobre interesses da Odebrecht na Argentina, há referência ao presidente da Bolívia, Evo Morales. "Sugere-se ao presidente Lula comentar com o presidente Evo Morales sua satisfação em relação à boa evolução do projeto." O negócio de interesse naquele país era um polo de gás químico. O encontro entre Lula, a ex-presidente argentina Cristina Kirchner e Evo Morales ocorreu em 23 de fevereiro de 2008.

A Odebrecht diz lamentar "que se repita o expediente de vazamento de mensagens descontextualizadas de ex-executivos da empresa" e afirma que elas "expressam fatos absolutamente normais", como o fornecimento de subsídios para viagens a países onde empresas mantêm operações. "Tenta-se promover uma leitura maliciosa de mensagens em que o ex-presidente da holding Odebrecht se mantém informado sobre investimentos do acionista. Previsões de mercado são propositalmente confundidas com informações privilegiadas."

A Odebrecht informou também que mantém "relações institucionais transparentes" com presidentes "de forma condizente com a importância do cargo em benefício de interesses nacionais". Segundo a empresa, a prática é comum nos EUA e França, cujos chefes de Estado promovem suas empresas na busca por uma maior participação no comércio global.

A Braskem afirma que um acordo para a instalação de um polo petroquímico no Peru "já estava em gestação desde antes da visita do ex-presidente Lula ao país". "O acordo foi efetivamente assinado durante a visita, dentro do rol de acordos bilaterais comum a missões presidenciais." O Instituto Lula não respondeu aos questionamentos. Lula já negou "tráfico de influência" em favor da Odebrecht e afirmou que "presidentes e ex-presidentes do mundo inteiro defendem as empresas de seus países no exterior".

Fonte: Veja

domingo, 3 de janeiro de 2016

Esposa & sócia do Ministro do STF Barroso abre Offshore nos EUA com nome de solteira

Importantíssimo vídeo no final desta matéria!
Tereza Cristina Van Brussel Barroso esposa e sócia do ministro do Supremo Tribunal Fedreral Luís Roberto Barroso, abriu em 09 de junho de 2014 a Offshore TELUBE FLORIDA, LLC, a offshore está registrada nos Estados Unidos com o nome de solteira Tereza Cristina Van Brussel na Ilha de Key Biscayne.

O endereço da sede é um imóvel da própria Offshore, porém no registro a esposa de Barroso apresenta como seu endereço particular o de um conhecido operador de Offshore’s de brasileiros que tem problemas com a justiça brasileira a “Barbosa Legal” na 407 LINCOLN ROAD PH-NE, MIAMI BEACH também na Flórida.

O endereço da Telube e do imóvel ficam 350 Ocean Dr UNIT 302N, na Ilha Key Biscayne estado da Flórida fica à poucos minutos do centro de Miami e é um lugar lindo para conhecer. Ela fica conectada à Miami através da ponte Rickenbacker.

O imóvel fica em uma das áreas mais valorizadas da Florida, que também é sede da Offshore e tem um estimado em USD 3 milhões o que daria hoje uns R$ 12 milhões de reais.

De acordo com a Vila de Key Biscayne Building, Zoneamento e Planejamento Departamento, foram 2 licenças de construção arquivados no estabelecimento durante o ano (2014) passado.1 deles tem um valuation, que é de US $ 52,179.00.

Tal reforma ocorreu em outubro de 2014, enquanto a esposa de Luis Roberto Barroso já era ministro do STF e sua esposa já era dona da offshore. O que tudo leva a crer que a offshore seja dona do imóvel da ilha paradisíaca.

Além dessa Offhshore nos Estados Unidos, Tereza (Teresa Barroso como chamam alguns jornais) também é sócia administradora de outros negócios em sociedade com o Ministro do STF.
No Brasil

A LRBT EMPREENDIMENTOS ( 17.409.139/0001-96 ) com capital social de R$ 1 milhão é administrada por TEREZA CRISTINA VAN BRUSSEL e tem como sócio o Ministro do STF LUIS ROBERTO BARROSO, a LRBT fica situada na Avenida RIO BRANCO 125 Sala 2102 no Rio de Janeiro.

A CHILE 230 PARTICIPACOES ( 15.558.023/0001-93 ) com capital social de R$ 40 mil também é administrada por TEREZA CRISTINA VAN BRUSSEL e também tem como sócio LUIS ROBERTO BARROSO ficando situada na Avenida Chile 230 sala 401 no Rio de Janeiro.



O Ministro LUIS ROBERTO BARROSO continua a responder ilegalmente por duas empresas segundo o site a receita federal, pois ele é o único responsável e consta como como presidente da CASA DE CULTURA JURIDICA DO RIO DE JANEIRO CCJ (68.653.047/0001-98) e do INSTITUTO DE DIREITO DO ESTADO E ACOES – IDEIAS (07.884.820/0001-32), a CCJ funciona na rua SAO FRANCISCO XAVIER 524 e a IDEIAS funciona no mesmo endereço da LRBT.

Acreditamos que a esposa de Barroso declarou ao Banco Central a Offshore e os recursos recebidos em 2014 e 2015, caso contrario o Ministro esta muito encrencado.

Sobre o contrato que a Barroso mantém com o Governo Dilma e a Eletronorte, estamos de olho e será outra bomba publicada neste veículo.

Ministro Barroso e sua família, 2016 será um ótimo ano para o Brasil, porém se a esposa do Ministro não declarou o imóvel, a reforma e a Offshore, poderá ter um ano turbilhado.

Fonte: Vetor documentos & informações
  
Vídeo que você não pode deixar de assistir!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Um pigmeu entre gigantes


General de Brigada Paulo Chagas
No início do mês passado, fui convidado pelo Comandante do Exército, Gen Villas Bôas, a acompanhá-lo em uma visita oficial ao Regimento de Dragões da Independência, onde um Oficial da Reserva (R2) seria recepcionado.

Tratava-se de atender ao pedido de alguém que tivera o privilégio de aprender as táticas elementares da Cavalaria e de conviver, por algum tempo, no salutar ambiente de um regimento e de ter feito contato com os valores, as virtudes e os princípios que norteiam a vida castrense.

O Exército como um todo e a Cavalaria em especial, são instituições apaixonantes e marcantes para quem tem a oportunidade de conhecê-los mais de perto.

Neste contexto, para aqueles que cursaram o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo (CPOR/SP), no tempo em que a Cavalaria era a cavalo, sobressai de importância o antigo 17º Regimento de Cavalaria, sediado em Pirassununga (SP), hoje mecanizado e aquartelado em Amambai (MT).

Foi para relembrar seus tempos no “17”, onde estagiou, que o 2º Ten Cav (R2) Ricardo Lewandowski, hoje Presidente do STF,  solicitou uma visita ao quartel do “1º de Dragões”. Nada mais justo e lógico para quem conheceu o agradável sabor da vida agitada e alegre de um Regimento de Cavalaria.

O roteiro da visita incluiu uma magnífica demonstração do treinamento aplicado aos cavalos e aos Dragões para habilitá-los ao emprego nas operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

O Ten Lewandowski, como era de se esperar, ficou realmente muito impressionado com o que viu em termos de motivação, capacitação, destreza, disciplina, coragem e vigor físico da tropa e dos animais.

A visita foi encerrada com um almoço no Salão Nobre do Regimento, ocasião em que o Gen Villas Bôas presenteou o visitante com uma placa de madeira na qual estava fixado um estribo.

O Comandante do Exército fez questão de frisar que se tratava do estribo do lado esquerdo, o do “lado de montar”, e alertou o homenageado, agora não mais o Tenente de Cavalaria, mas o Ministro Presidente do STF, para o fato de que o do lado direito estará sendo empunhado pelo Exército Brasileiro, para evitar que a sela vire no momento de montar, garantindo a firmeza na tomada de assento na sela.

Complementando, o Comandante justificou o sentido figurado da gesto, dizendo ao Ministro que ele, no exercício de suas elevadas funções judiciais, terá sempre o Exército à sua direita, vigilante e atento, para garantir o cumprimento da lei e o respeito à ordem pública e aos preceitos constitucionais.

O Ministro recebeu e entendeu a mensagem, agradeceu a lembrança e disse, com ênfase, em seu discurso de agradecimento, que a Suprema Corte brasileira, a exemplo das FFAA,  é uma instituição de Estado e não de governo, ou seja, comprometida, antes de tudo, com o Brasil e não com governos de ocasião!

Hoje, depois de ter assistido à tramoia dos integrantes daquele supremo tribunal de justiça para favorecer, no processo de impeachment, o governo que o aparelhou, sinto-me autorizado a pensar que houve falha na avaliação do Aluno e do Tenente Lewandowski nos indicadores relacionados ao compromisso com a verdade, fundamento da moral cavalariana e do Exército de Caxias!

Se, por um momento, encontrei no Presidente do STF identidade no amor e na admiração à Cavalaria, hoje, rechaço este sentimento, porquanto, de fato, enquanto esteve entre nós, no CPOR e no “17”, não passou de um pigmeu entre gigantes, o que justifica ele ter imaginado que, voltando a um quartel, na posição que ocupa, poderia equiparar-se àqueles que o devem ter humilhado com sua imensa superioridade moral!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

GOLPE: Conveniência confessa - Senado pode arquivar impeachment

O STF - Supremo Tribunal Federal pode, a partir de agora, ser rebatizado de SUBMISSO Tribunal Federal, ao comprovar sua única competência – Manter a implantação do comunismo bolivariano no Brasil.
Aos que assistiram, mesmo que parcialmente, a seção do STF neste 17 de dezembro de 2015, podem, com toda tranquilidade comprovar o que já era público e notório, ou seja, o aparelhamento do Estado é comprovado e merece uma devassa nas contas bancárias particulares de cada um de seus integrantes e uma investigação profunda por parte da Polícia Federal e instituições sérias. Com isso saberão quanto cada um recebeu para que a votação fosse tão tendenciosa no sentido de blindar a terrorista, assaltante de bancos etc, manipulada pelo chefe da gangue Luiz Inácio Lula da Silva.
O processo de impeachment cessaria a fonte corrupta que envolve todos aqueles que a evitam. E são tantos que, mesmo as falcatruas sendo divulgadas abertamente e de conhecimento, até, de moradores de rua, os seguidores beneficiários da maior quadrilha já formada na história universal, declaram abertamente que Senado pode negar processo em nome “do útil, do oportuno e do conveniente”.
Oras!!! Se for conveniente para eles, “que o povo coma brioches”?
Mais do que nunca o povo deve tomar as ruas, as frentes das residências dos corruptos, a frente das instituições e, diariamente, a frente do Congresso Nacional, STF e todo e qualquer espaço que seja convenientes para a pressão que, caso não haja, determinará a continuidade do processo de “miserabilização” da Nação. Condenando o Brasil ao seu fim definitivo, sendo vendido a nações sóciocomunistas, com a perda de suas riquezas, território e destruição do progresso conquistado em seus mais de 500 anos de história.
Nada mais há o que fazer senão o povo se manifestar de forma organizada em pequenos grupos e continuamente.
Não! Eu não tenho vergonha de ser brasileiro e essa enorme quadrilha não tirará de mim o orgulho e amor que tenho pela Pátria Amada Brasil.
Quero meu País de volta.
  

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Artigo de Reinaldo Azevedo esclarece.
Há uma tentativa de golpe em curso no STF, que quer dar ao Senado o direito de se negar a abrir o processo de impeachment; parece que golpistas já são maioria
Celso de Mello, para escândalo da ordem jurídica, diz que Senado pode negar processo em nome “do útil, do oportuno e do conveniente”
Estão armando um golpe contra a Constituição no Supremo. Quem abriu a divergência foi Roberto Barroso. Teori Zavascki já entrou na onda. Marco Aurélio já se manifestou nesse sentido. Ricardo Lewandowski também. Carmen Lúcia fez umas pequenas intervenções que parecem ir em igual sentido… Fique com a impressão que Luiz Fux vai com o grupo
E, por incrível que pareça, a argumentação mais fraca é a de Celso de Mello. Já chego lá.
A que me refiro?
O caput do Artigo 86 da Constituição é claríssimo. Leiam:
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
Como se vê, e já chamei aqui a atenção para isto, uma vez admitida a acusação pela Câmara, não existe instância intermediária entre a admissão e a instauração do processo. Ele é obrigatório. Onde está escrito isso?
Celso de Mello se enrolou de modo estupefaciente. Um homem inteligente sem argumentos é sempre mais patético do que um homem burro.
Barroso deu início a um argumento furado como nota de R$ 3. Assim como o Supremo autoriza ou não processo contra o presidente da República em caso de crime comum, caberia ao Senado autorizar ou a instauração do processo.
A argumentação é estúpida. Estamos falando de Poderes distintos nesse caso. Câmara e Senado são o mesmo Poder. A Constituição atribui à Câmara o juízo de admissibilidade. E ao Senado cabe processar e julgar.
Sem argumento técnico nenhum, Celso de Mello, para espanto da ordem jurídica, disse que, dada a gravidade do assunto, cabe ao Senado avaliar se o processo de impeachment é “útil, oportuno e conveniente”. Entendi: logo, se conclui que, por oportunismo, utilitarismo e conveniência, pode-se mandar a Constituição para o lixo.
Assim, segundo a turma, ainda que a Câmara admita a denúncia, o Senado pode se negar a abrir o processo.
Não sei se contaram: no grupo acima, já há seis votos.
Ah, sim: Dias Toffoli, para registro, da história, opôs-se ao à defesa do golpe.
Fonte: VEJA

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Impeachment ou intervenção - que cada um faça a sua parte

Em todas grandes manifestações a maioria sempre optou pelo
impeachment, por saberem que é tarefa dos políticos.
Impeachment ou intervenção, que cada um faça a sua parte - Gen Paulo Chagas

É realmente angustiante o ritmo com que as coisas evoluem no Brasil. No entanto, é o nosso ritmo! Muda-lo à força não mudará a nossa natureza.

Temos que aprender a conduzir os nossos destinos e, principalmente, aprender a definir o que de fato é bom, se não para todos, pelo menos para a maioria, e fazer acontecer sem depender de decisões sobre as quais não temos ingerência.

Temos que entender e aprender que os políticos não se constituem em uma classe profissional autônoma que trabalha para si própria. Pelo contrário, são representantes compromissados com a vontade dos que os colocaram lá e a eles devem respeito e prestação de contas.

Já os militares são o que são porque escolheram esta profissão e, com esforço pessoal, individualmente, representando unicamente a sua vocação e mais ninguém, passaram a integrar um organismo armado com missão definida.

Uma iniciativa ou uma decisão de um político representa, em princípio, a vontade de seus eleitores. Uma iniciativa ou decisão de um Comandante Militar pode ser aplaudida ou vaiada pela sociedade como um todo, mas não depende da vontade ou da pressão popular. A sua função não é eletiva, é uma conquista de esforço, de dedicação, de mérito e de demonstrações de coragem e de responsabilidade consequente.

Portanto, a decisão por uma intervenção militar, ao arrepio da Constituição, como em 64, é exclusiva dos militares, não carece de pedidos, pressões, aplausos, vaias, choros ou ranger de dentes!

 O mesmo já não é válido para o impeachment, porquanto os políticos podem e devem ser pressionados para que façam, no nosso ritmo, o que nós achamos que deve ser feito!

Assim, é mais lógico que nós, cidadãos, não fiquemos esperando ou tentando induzir os soldados a fazer o que NÓS achamos que eles devem fazer, mas, antes de mais nada, fazer o que NOS cabe como eleitores dos outros cidadãos que representam a nossa vontade no Poder Legislativo.

Os militares, como tal, não com cidadãos e eleitores, farão a parte deles, se assim julgarem necessário, com ou sem a nossa demanda ou aquiescência, merecendo o nosso aplauso ou as nossas vaias. Eles não dependem disso, mas, apenas, da própria consciência cívica, patriótica e profissional!

Pensem nisso...




quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Renan, Jader e Delcídio na Lava Jato

Renan, Jader e Delcídio
Estas "autoridades" receberam propina a partir de contratos fraudados na Petrobras.

O ministro Teori Zavascki (pasmém, senhores!!!), relator dos processos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira a abertura de dois novos inquéritos para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e o ex-líder do governo Delcídio do Amaral (PT-MS). Os três foram citados por delatores do escândalo do petrolão como autoridades que receberam propina a partir de contratos fraudados na Petrobras. Por decisão de Zavascki, também será investigado o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), apontado pelos investigadores do petrolão como o preposto de Calheiros nas negociações de propina.

Em acordo de delação premiada, conforme revelou VEJA, Baiano contou que o esquema de corrupção na área internacional da Petrobras começou em 2006, no governo Lula, e envolveu os senadores Renan Calheiros (PMDB), Delcídio Amaral (PT), Jader Barbalho (PMDB) e o ex-ministro Silas Rondeau, que, após o mensalão, substituiu Dilma Rousseff na pasta de Minas e Energia. Todos negam as acusações.

Apontado pelo Ministério Público como o operador do PMDB no escândalo do petrolão, o lobista Fernando 'Baiano' Soares admitiu que atuou em "repasses pontuais" de dinheiro sujo ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a Renan Calheiros. Ele disse que repassou propina a integrantes do partido relativa à compra da refinaria de Pasadena, no Texas, e de contratos de sondas. "[Baiano] realizou apenas alguns repasses pontuais envolvendo o PMDB, dentre eles o relacionado a Eduardo Cunha e a Renan Calheiros, quanto a este sempre por meio de Jorge Luz", disse. Luz é uma espécie de lobista histórico da Petrobras.

Apontado pelo Ministério Público como o operador do PMDB no escândalo do petrolão, o lobista Fernando 'Baiano' Soares admitiu que atuou em "repasses pontuais" de dinheiro sujo ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a Renan Calheiros. Ele disse que repassou propina a integrantes do partido relativa à compra da refinaria de Pasadena, no Texas, e de contratos de sondas. "[Baiano] realizou apenas alguns repasses pontuais envolvendo o PMDB, dentre eles o relacionado a Eduardo Cunha e a Renan Calheiros, quanto a este sempre por meio de Jorge Luz", disse. Luz é uma espécie de lobista histórico da Petrobras.

Em outros depoimentos que embasam a Operação Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa informou às autoridades que Renan recebia dinheiro de empreiteiras contratadas pela estatal, realizava as negociatas em sua própria casa e recolhia propina da Transpetro, subsidiária da Petrobras então controlada por Sergio Machado, seu aliado. Renan Calheiros é alvo de inquéritos no STF, embora ainda não tenha sido denunciado pelo Ministério Público, o que deverá acontecer em poucos dias, em meio a esta confusão entre os corruptos delatores e a máquina aparelhada por tantos outros corruptos - todos sofrendo de insônia nos últimos dias.
Fonte: VEJA






terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Intervenção militar: 1964 x 2015

Em 1964, nas FFAA, a imensa maioria de seus quadros era legalista, respeitando, incondicionalmente a Constituição. Goulart caiu por causa da estratégia e das táticas que adotou. Pretendeu implantar as reformas com ou sem o apoio do Congresso, “na lei ou na marra”, por meio da mobilização das massas com o apoio passivo das FFAA e o apoio ativo de um dispositivo militar que pensava haver implantado.

Da preocupação dos empresários com a infiltração comunista resultou uma série de encontros de empresários do Rio de Janeiro e de São Paulo. Da troca de ideias sobre as suas responsabilidades, surgiu, no final de novembro de 1961, o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (IPES).

Passaram a integrar os quadros do IPES, profissionais liberais, militares da reserva, clérigos, funcionários públicos, etc. Com isto foi possível aperfeiçoar sua estrutura para estender sua ação a vários segmentos sociais. Criou-se um programa de treinamento de lideranças democráticas para homens de negócios, estudantes e operários.

Inúmeras outras organizações surgiram no ano de 1963, com objetivos semelhantes aos do IPES, algumas dispostas mesmo a ação revolucionária, se necessário. Um desses grupos, por exemplo, contatou Júlio Mesquita Filho, dono do jornal “o Estado de São Paulo”, que se tornou o seu chefe nacional, e que, em 1964, chegou a armar-se para participar diretamente da revolução.

Embora essas organizações não tivessem constituído um bloco ideológico e político monolítico, elas encontrariam unidade na situação pela qual passava o País e iriam influir decisivamente no movimento revolucionário.

Nos meios políticos, a oposição mais objetiva às esquerdas e ao Governo, decisiva mesmo para o êxito da Revolução, seria desempenhada pelos governadores, principalmente os de Minas Gerais, São Paulo e Guanabara.

Desde 1962, organizara-se, no Congresso, um bloco interpartidário denominado Ação Democrática Parlamentar (ADP), que se constituiu numa oposição atuante até a revolução. Contando com cerca de duzentos parlamentares.

Os mais influentes jornais e emissoras de rádio e televisão deram, desde o início, seu apoio às campanhas em defesa da democracia. É fácil deduzir quão importante foi essa atuação no preparo da opinião pública.

Em todos os segmentos onde o proselitismo esquerdista atuava houve reação. No meio sindical, eram realizados cursos para trabalhadores, dirigidos pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), organismo patrocinado por empresas privadas de São Paulo. O IBAD [Instituto Brasileiro de Ação Democrática] era outra entidade que atuava nesse meio.

A área educacional era onde as esquerdas haviam obtido seu maior êxito. Surgiram, então, entidades democráticas para atuar em oposição à UNE. Uma das mais importantes  foi o Grupo de Ação Política (GAP) que atuava no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e em São Paulo.

Essas inúmeras entidades atestaram que a juventude não esteve omissa nos anos agitados que antecederam o 31 de março de 1964.

Desde 1954, existia, em São Paulo, o Movimento de Arregimentação feminina (MAF). O Marechal Cordeiro de Farias diria: “… a Revolução foi feita pelas mulheres brasileiras, principalmente as de Minas e São Paulo”.

Em 1963, mais de oitenta por cento dos militares continuavam com sua postura legalista. Dos restantes, aproximadamente a metade fazia parte do dispositivo janguista ou concordava com suas posições. Os da reserva, haviam começado a atuar desde a posse de Jango, ligando-se, orientando e participando das organizações civis mencionadas.

Em setembro, com o levante dos sargentos em Brasília, começou a haver uma mudança de posicionamento das FFAA.

No dia 4 de outubro, houve a tentativa frustrada da prisão do Governador da Guanabara e da decretação do Estado de Sítio. Os oficiais que se negaram a cumprir a ordem de prisão do Governador foram punidos. Sob o estímulo emocional dessas prisões, criou-se um grupo conspiratório. Liderado pelo então Coronel João Batista de Figueiredo.

Graças à confiança que esse grupo depositava no General Castello Branco, decidiram seus membros confiar suas apreensões ao Chefe do Estado Maior do Exército que integrou-se, de forma efetiva, ao esquema revolucionário.

Esse grupo elaborou um plano defensivo contra a tomada de poder pelas esquerdas: resistir e estimular a resistência civil; dar ânimo aos políticos a se oporem às proposições esquerdizantes; e preparar a resistência militar. Essa conspiração de cúpula não afetaria, ainda, a disposição da grande maioria dos militares, que se mantinha fiel à Constituição.

No comício do dia 13 de março, na Central do Brasil, promovido pelo Presidente Goulart, protegidos por tropas do Exército, estavam no palanque todas as facções do movimento revolucionário esquerdista. A partir desse momento, os conspiradores sabiam que o desfecho do golpe da esquerda estava próximo.

O Comício resultou numa mudança no posicionamento da imprensa. Os editoriais passaram a exigir diretamente que os militares assumissem a responsabilidade de resolver a crise.

Apesar dessa situação, a maioria militar não estava ainda convencida da necessidade de participar da revolução.

No dia 19 de março, dia de São José, Padroeiro da Família, as mulheres de São Paulo realizaram um protesto de rua contra o comício da Central do Brasil. Nesse dia, os cinemas não funcionaram, o comércio e a indústria suspenderam suas atividades às 15 horas. Às 16 horas, começava a primeira “Marcha da Família Com Deus pela Liberdade”.

Para os militares legalistas, a etapa decisiva seria o motim dos marinheiros e seu desfecho que abalaram as convicções até daqueles que até a véspera  lutariam ao lado do Presidente e suas reformas. A revolução já poderia ser desencadeada sem que houvesse o risco da divisão interna das FFAA.

Quando, no dia 30 de março, João Goulart se dirigiu ao Automóvel Clube do Rio de Janeiro para falar a uma assembleia de sargentos, o desencadeamento da Revolução já estava decidido. O início do movimento foi marcado para a noite de 2 para 3 de abril.

Por razões diversas o movimento revolucionário foi antecipado em Minas Gerais. Na madrugada de 31 de março, as tropas ali sediadas começaram a marchar em direção ao Rio de janeiro. No encontro dessas forças com as do I Exército, que se deslocaram para barrá-las, não houve o primeiro tiro. Episódio semelhante ocorreria no ponto de encontro das tropas dos I e II Exércitos, no eixo Rio-São Paulo.

Pelo meio da tarde de quarta-feira, tudo estava terminado. Ruíra o dispositivo militar do Presidente, ninguém moveu ou esboçou resistência em defesa de Goulart, ou de suas reformas.

Depois de meses de tensão e de luta, os políticos brasileiros, liderados pela maioria dos governadores, podiam respirar aliviados, convictos do acerto das decisões tomadas.

Na madrugada de 2 de abril de 1964, o Presidente do Congresso Nacional declarava vaga a Presidência da República e convidava para assumi-la, imediatamente, o Presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzili. Ao seguir-se o rito constitucional, restava a eleição, pelo Congresso Nacional, do Presidente e do Vice-Presidente da República, dentro de trinta dias.

A perplexidade dos primeiros dias deu margem a uma série de manobras políticas de grupos e de partidos que buscavam fazer o pêndulo do poder oscilar para o lado dos seus interesses.

O Comando Revolucionário desejava que o Congresso começasse por sua própria depuração, e que votasse uma legislação antissubversiva de emergência. Em vez disso, o Congresso tentou viabilizar um ato de emergência próprio. Esse procedimento provocou  a pronta reação do Comando Revolucionário, que praticou seu primeiro ato realmente revolucionário, outorgando o Ato Institucional nº 1.

Por esse ato, o Congresso passava a ser uma projeção do processo revolucionário e não a sua origem.

Anunciado na tarde de 9 de abril, o Ato outorgava à Revolução poderes para a rápida transformação do País, mantendo o Legislativo, o Judiciário e a própria Constituição. Dava ao Presidente da República o poder de introduzir emendas constitucionais; abreviava o processo de elaboração dos atos legislativos; dava ao Executivo competência exclusiva em legislação financeira; suspendia, por seis meses, as garantias de vitaliciedade e estabilidade, permitindo, mediante investigação sumária, a demissão, a disponibilidade ou a aposentadoria dos que houvessem “tentado contra a segurança do País, o regime democrático e a probidade administrativa”; excluída a apreciação judicial, autorizava, também, nos seis meses seguintes, a suspensão de direitos pelo prazo de dez anos e a cassação de mandatos legislativos. Finalmente, o Ato institucionalizava o mecanismo de transferência do Poder Executivo, através do Colégio Eleitoral, encarregado de escolher indiretamente o Presidente da República.

“Fica, assim, bem claro que a revolução não procura legitimar-se através do Congresso. Este é que recebe desse Ato Institucional, resultante do exercício do Poder Constituinte inerente a todas as revoluções, a sua legalização”.(AI-1)

Na noite de 1º de abril, os principais Governadores que haviam apoiado a Revolução acordaram que o Chefe do Governo Revolucionário deveria ser um militar. Castello Branco   foi eleito, com a quase unanimidade dos sufrágios, obtendo 361 dos 388 votos, e empossado em 15 de abril de 1964.

Entretanto, à medida que a Revolução se desenvolvia e sua estratégia ia sendo traçada, ela passava a desgostar indivíduos e grupos que, na não coincidência de rumos com suas próprias concepções e interesses, viam descaminhos revolucionários.

Antes da Revolução essa discussão não fora aprofundada, porque poderia tornar impossível a coligação que a tornou vitoriosa. Depois, apresentava o risco de provocar cisões irremediáveis nas forças revolucionárias e mesmo precipitar “um contra movimento executado pelas forças janguistas”.

Castello não queria que a Revolução fosse utilizada como instrumento de vinganças, de perseguições, e zelou, pessoalmente, por isso.

por Gen Bda Paulo Chagas
No final de julho de 64, o Congresso aprovou a emenda constitucional que prorrogava o mandato até 15 de março de 1967, marcando, ao mesmo tempo, a eleição presidencial para novembro de 1966. Castello, praticamente, foi obrigado a conformar-se. Quem não o fez, porém, foi o Governador Carlos Lacerda, que, se julgando prejudicado,abriu campanha contra o Governo revolucionário. Receptivos a essa pregação estariam setores que sofreram restrições impostas pela necessidade de contenção da anarquia e da desordem, nas relações sociais e na economia.

Já no dia da vitória, começaram as divergências quanto aos seus objetivos, prioridades, formas e modos de alcançá-los. O próprio restabelecimento da ordem e da tranquilidade nacionais, que era uma aspiração generalizada à qual se entregaria , nesse ano, o governo revolucionário, imporia a adoção de medidas que sacrificavam, na essência, o que era um dos objetivos prioritários da Revolução – a manutenção e o aperfeiçoamento do regime democrático.

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Ao fazer esta compilação do ORVIL, convido-os  a conhecer e a entender a intervenção militar ocorrida no ambiente e na conjuntura de 1964, deixando à iniciativa e ao conhecimento de cada um a comparação e a equiparação com o que ocorre no ambiente e na conjuntura dos nossos dias, bem como a chegada às conclusões daí decorrentes.

sábado, 28 de novembro de 2015

Responsabilidade Criminal - Gen Pimentel

Gen Gilberto Rodrigues Pimentel - Pres do Clube Militar
Quem pode duvidar que uma das mais importantes e delicadas tarefas de um governante, em especial numa democracia, é a escolha dos seus auxiliares? É uma responsabilidade e tanto. Se falha nesse mister ele vai pagar caro nas urnas quando se constata a pura incompetência dos escolhidos, ou em outras instâncias, incluída aí a criminal, se os danos causados aos governados for produto de dolo, que é definido como a violação consciente da lei, por ação ou omissão. Há, nesse caso, pleno conhecimento do crime que está sendo praticado.
Para conhecimento dos menos informados, é muito importante enfatizar que o Presidente da República do Brasil dispõe de um eficiente e muito bem montado sistema de inteligência capaz de assessorá-lo com alta margem de confiabilidade quanto aos antecedentes dos indicados aos postos da administração pública, não somente quanto a aspectos relativos à sua honestidade, honradez, mas até mesmo quanto à experiência e competência para o exercício do cargo.
Equívocos eventuais existem e sempre existirão. Esses devem ser vistos como exceções. Desenganos e desilusões são próprios da natureza humana. O caso em questão, no entanto, é absolutamente único. Sem precedentes. O presidente Lula, nos seus dois mandatos, nomeou para os mais altos postos de mando a pior espécie de gente que se possa imaginar.
E os mais influentes e poderosos deles estiveram sempre no seu entorno imediato, em postos chaves, muitas vezes dentro do próprio Palácio, vizinhos do seu gabinete. Também no seu círculo de amizades pessoais funcionou assim. Empresários hoje envolvidos em atos de corrupção gozavam da prerrogativa do acesso livre ao ambiente de trabalho presidencial.
A lista dos marginais é longa, conhecida de todos, e seria exaustivo repeti-la na oportunidade. Alguns
deles foram alcançados pelo Mensalão, outros pela operação Lava-Jato, e outros ainda nos dois escândalos. Parte cumpre pena ou já cumpriram e muitos ainda permanecem sob investigação.
Ladrões dos cofres públicos, distribuídos cirurgicamente em todas as instâncias do governo, quebraram o País, apoiados no maior esquema de corrupção conhecido e montado a partir da esfera oficial do Poder. Algo inacreditável que ainda está para ser avaliado em toda a sua extensão.
Inúteis os argumentos e equações para explicar a crise atribuindo-a a causas externas ou quaisquer outros fatores. O sentimento geral da Nação, excluídos os ingênuos e mal-intencionados, é de que a tragédia econômica é, sobretudo, produto do roubo. Foram bilhões de dólares. Mais, talvez, do que tenta hoje o governo arrancar do povo empobrecido sob a forma de impostos para tapar os buracos que ele próprio ocasionou.
Outro sentimento coletivo é a de que o presidente Lula tem, sim, contas a pagar por tudo que ocorreu durante os mandatos que exerceu. E muitas contas. O que resta e se impõe é apurar o grau de seu envolvimento pessoal nos crimes praticados. Se ex-presidentes não podem ser julgados por crimes de responsabilidade, como deliberou recentemente a Justiça, eles podem e devem, como qualquer mortal, ser responsabilizados por crimes comuns que tenham praticado. Há muito Lula deveria estar sendo investigado.

Gen Gilberto Rodrigues Pimentel
Presidente do Clube Militar

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Qual a melhor opção?

Qual a melhor opção, o sofrimento compulsório ou o sacrifício voluntário? 
General de Brigada Paulo Chagas
O amadurecimento político de uma nação se faz por ciclos de prosperidade e de retrocesso que estabelecem uma tendência que será mais, ou menos,  ascendente de acordo com a forma como ela se organiza e é administrada.

Esta tendência se acentua positivamente quando o sentimento de pátria e a ambição individual e coletiva passam a motivar a sua evolução, isto é, quando a maioria entende que se trata de um processo em que a soma da força criativa e o progresso de cada um se reflete no bem estar de todos.

As consequências destes ciclos são absorvidas pela sociedade na forma de conhecimento, de ensinamentos e de cultura que acabam por ditar o ritmo com que se dá a evolução e a maturidade política.

Os brasileiros, há mais de 30 anos, assistem, inertes, a infiltração de “ideias  revolucionárias” nas bases culturais, morais e políticas da sociedade, tendo como resultado a mais perniciosa e grave crise da sua história evolutiva e deram-se conta, já no fundo do poço, do quanto perderam por não ter participado e dado a importância devida ao processo político.

No momento em que a maioria se apercebe do quanto perdeu e do quanto ainda têm a perder, a revolta se manifesta, embora difusa e desorganizada.

O esvaziamento progressivo das multidões nas ruas demonstra o desperdício de energia provocado pela falta de foco, de união e de organização dos diversos grupos que, finalmente, se formaram para exercer o poder que por descaso e desatenção tem sido, sistematicamente, entregue a uma maioria de pessoas erradas!

Todos entendem, e a evolução de crise não deixa dúvidas, que ela se agravará na razão direta do tempo de permanência do atual governo na condução dos destinos da Nação, fazendo com que o  povo seja submetido a um sofrimento compulsório para que o PT se salve do caos que criou, quando deveria estar fazendo sacrifício voluntário para tirar o Brasil da crise.

A saída legal do PT e da Presidente, seja da forma que for, é, e tem que ser, o objetivo principal dos brasileiros, admitindo-se qualquer sacrifício pela recuperação do Brasil sob o comando legítimo de quem os vier a substituir.

É preciso que as lideranças se unam para montar uma agenda comum sobre o que exigir e o que apoiar na gestão de quem assumir o governo até o fim deste mandato, para que um novo governo comece em 2018 com uma proposta definitiva, legitimada pela certeza de que é, de fato, a eleita pela maioria.

Esquecidas as vaidades e as legítimas ambições pessoais, este é o papel a ser exercido pelas lideranças patrióticas para que o despertar da cidadania responsável seja verdadeiramente o prenúncio de um novo Brasil, democrático, livre, respeitador das diferenças e das conquistas individuais, que valoriza o mérito e que cria oportunidades para que cada um tenha e seja,  pelo seu próprio esforço e vontade, o que puder ter e ser.

Estamos no início de um novo tempo que impõe cautela, avaliações judiciosas, conhecimento, pouco açodamento e muita humildade para admitir que temos muito a fazer e a aprender.

“As soluções definitivas para o Brasil não estão próximas e, se não nos unirmos para dar o próximo passo, estaremos apenas fazendo mais do mesmo. Não podemos nos dar ao luxo de falhar outra vez”.