Gen Gilberto Rodrigues Pimentel - Pres do Clube Militar
Quem
pode duvidar que uma das mais importantes e delicadas tarefas de um
governante, em especial numa democracia, é a escolha dos seus
auxiliares? É uma responsabilidade e tanto. Se falha nesse mister ele vai
pagar caro nas urnas quando se constata a pura incompetência dos
escolhidos, ou em outras instâncias, incluída aí a criminal, se os danos
causados aos governados for produto de dolo, que é definido como a
violação consciente da lei, por ação ou omissão. Há, nesse caso, pleno
conhecimento do crime que está sendo praticado.
Para
conhecimento dos menos informados, é muito importante enfatizar que o
Presidente da República do Brasil dispõe de um eficiente e muito bem
montado sistema de inteligência capaz de assessorá-lo com alta margem de
confiabilidade quanto aos antecedentes dos indicados aos postos da
administração pública, não somente quanto a aspectos relativos à sua
honestidade, honradez, mas até mesmo quanto à experiência e competência
para o exercício do cargo.
Equívocos eventuais existem e sempre
existirão. Esses devem ser vistos como exceções. Desenganos e desilusões
são próprios da natureza humana. O caso em questão, no entanto, é
absolutamente único. Sem precedentes. O presidente Lula, nos seus dois
mandatos, nomeou para os mais altos postos de mando a pior espécie de
gente que se possa imaginar.
E os mais influentes e poderosos
deles estiveram sempre no seu entorno imediato, em postos chaves, muitas
vezes dentro do próprio Palácio, vizinhos do seu gabinete. Também no
seu círculo de amizades pessoais funcionou assim. Empresários hoje
envolvidos em atos de corrupção gozavam da prerrogativa do acesso livre
ao ambiente de trabalho presidencial.
A lista dos marginais é
longa, conhecida de todos, e seria exaustivo repeti-la na oportunidade.
Alguns
deles foram alcançados pelo Mensalão, outros pela operação
Lava-Jato, e outros ainda nos dois escândalos. Parte cumpre pena ou já
cumpriram e muitos ainda permanecem sob investigação.
Ladrões dos
cofres públicos, distribuídos cirurgicamente em todas as instâncias do
governo, quebraram o País, apoiados no maior esquema de corrupção
conhecido e montado a partir da esfera oficial do Poder. Algo
inacreditável que ainda está para ser avaliado em toda a sua extensão.
Inúteis os argumentos e equações para explicar a crise atribuindo-a a
causas externas ou quaisquer outros fatores. O sentimento geral da
Nação, excluídos os ingênuos e mal-intencionados, é de que a tragédia
econômica é, sobretudo, produto do roubo. Foram bilhões de dólares.
Mais, talvez, do que tenta hoje o governo arrancar do povo empobrecido
sob a forma de impostos para tapar os buracos que ele próprio ocasionou.
Outro sentimento coletivo é a de que o presidente Lula tem, sim, contas
a pagar por tudo que ocorreu durante os mandatos que exerceu. E muitas
contas. O que resta e se impõe é apurar o grau de seu envolvimento
pessoal nos crimes praticados. Se ex-presidentes não podem ser julgados
por crimes de responsabilidade, como deliberou recentemente a Justiça,
eles podem e devem, como qualquer mortal, ser responsabilizados por
crimes comuns que tenham praticado. Há muito Lula deveria estar sendo
investigado.
Qual a melhor opção, o sofrimento compulsório ou o sacrifício voluntário? General de Brigada Paulo Chagas
O amadurecimento político de uma nação se faz por ciclos de prosperidade e de retrocesso que estabelecem uma tendência que será mais, ou menos, ascendente de acordo com a forma como ela se organiza e é administrada.
Esta tendência se acentua positivamente quando o sentimento de pátria e a ambição individual e coletiva passam a motivar a sua evolução, isto é, quando a maioria entende que se trata de um processo em que a soma da força criativa e o progresso de cada um se reflete no bem estar de todos.
As consequências destes ciclos são absorvidas pela sociedade na forma de conhecimento, de ensinamentos e de cultura que acabam por ditar o ritmo com que se dá a evolução e a maturidade política.
Os brasileiros, há mais de 30 anos, assistem, inertes, a infiltração de “ideias revolucionárias” nas bases culturais, morais e políticas da sociedade, tendo como resultado a mais perniciosa e grave crise da sua história evolutiva e deram-se conta, já no fundo do poço, do quanto perderam por não ter participado e dado a importância devida ao processo político.
No momento em que a maioria se apercebe do quanto perdeu e do quanto ainda têm a perder, a revolta se manifesta, embora difusa e desorganizada.
O esvaziamento progressivo das multidões nas ruas demonstra o desperdício de energia provocado pela falta de foco, de união e de organização dos diversos grupos que, finalmente, se formaram para exercer o poder que por descaso e desatenção tem sido, sistematicamente, entregue a uma maioria de pessoas erradas!
Todos entendem, e a evolução de crise não deixa dúvidas, que ela se agravará na razão direta do tempo de permanência do atual governo na condução dos destinos da Nação, fazendo com que o povo seja submetido a um sofrimento compulsório para que o PT se salve do caos que criou, quando deveria estar fazendo sacrifício voluntário para tirar o Brasil da crise.
A saída legal do PT e da Presidente, seja da forma que for, é, e tem que ser, o objetivo principal dos brasileiros, admitindo-se qualquer sacrifício pela recuperação do Brasil sob o comando legítimo de quem os vier a substituir.
É preciso que as lideranças se unam para montar uma agenda comum sobre o que exigir e o que apoiar na gestão de quem assumir o governo até o fim deste mandato, para que um novo governo comece em 2018 com uma proposta definitiva, legitimada pela certeza de que é, de fato, a eleita pela maioria.
Esquecidas as vaidades e as legítimas ambições pessoais, este é o papel a ser exercido pelas lideranças patrióticas para que o despertar da cidadania responsável seja verdadeiramente o prenúncio de um novo Brasil, democrático, livre, respeitador das diferenças e das conquistas individuais, que valoriza o mérito e que cria oportunidades para que cada um tenha e seja, pelo seu próprio esforço e vontade, o que puder ter e ser.
Estamos no início de um novo tempo que impõe cautela, avaliações judiciosas, conhecimento, pouco açodamento e muita humildade para admitir que temos muito a fazer e a aprender.
“As soluções definitivas para o Brasil não estão próximas e, se não nos unirmos para dar o próximo passo, estaremos apenas fazendo mais do mesmo. Não podemos nos dar ao luxo de falhar outra vez”.
Um intrincado caso onde tudo é providenciado para que não exista responsáveis. Pelo menos aqueles que realmente o são.
Como em tudo dentro de um regime corrupto, onde o aparelhamento garante a alteração de todas as leis, apurações e punições, os desvios não ficam apenas nas verbas públicas, que na verdade não são públicas - é, sim, do povo.
Mas tudo isso não vem ao caso quando os envolvidos são ou estão diretamente ligados ao podre poder que tudo controla, nada vê e nada sabe.
O número de vidas ceifadas, famílias que viverão este terror para o resto da vida, o prejuízo à natureza e tantos outros pontos irreversíveis, pelo menos durante dezenas e dezenas de anos, não serão registrados. Não somente pela blindagem de dados reais mas, pelo simples fato de que será impossível levantar o quanto tudo isso destruiu e matou.
Talvez, num amanhã distante, alguns laranjas serão presos e sentenciados. Ou quem sabe apareçam homens de verdade que tornem este escabroso caso de irresponsabilidade e indiferença com a vida humana, numa operação com o vulto e a dignidade de uma Lava Jato.
Isso tudo só saberemos amanhã. Esteja ele distante ou não.
Vídeo no final da página
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Artigo publicado no instituto Liberal originalmente em: http://www.institutoliberal.org.br/blog/rompimento-das-barragens-por-que-ninguem-sera-punido/ Rompimento das barragens: Por que ninguém será punido
Por João Cesar de Melo, publicado no Instituto Liberal
O rompimento das barragens em Minas Gerais provocou uma avalanche de publicações no sentido de tentar fazer a sociedade ver a tragédia como resultado do capitalismo, já que a Vale, controladora da Samarco, é apresentada como uma empresa privada − privatizada por FHC!
Se considerarmos que um partido político é uma instituição privada, sim, a Vale foi privatizada. A Vale é do PT. A Samarco também.
O processo de tomada do controle da Vale pelo PT é muito bem descrito num dos capítulos do livro Reinventando o Capitalismo de Estado, de Aldo Musacchio e Sergio Lazzarini.
Um resumo:
A privatização da Vale promovida por Fernando Henrique Cardoso em 1997 foi parcial. O governo vendeu pouco mais de 41% das ações da empresa para a Valepar, holding que na época era liderada pelo empresário Benjamin Steinbruck. Porém, o governo manteve o controle das golden shares, ações que lhe dava poder de decisão em vários assuntos, por exemplo, sobre os objetivos da empresa.
No ano de 2001, o conselho de administração da Vale aprovou a nomeação de Roger Agnelli como CEO da empresa. Um ano depois, a privatização foi concretizada com o BNDES vendendo 31,5% de sua participação. No entanto, no ano seguinte, 2003, início do governo Lula, o mesmo BNDES recomprou 1,5 bilhão em ações da empresa. Nesse mesmo ano, Lula apadrinhou a nomeação do ex-sindicalista e ex-vereador petista Sergio Rosa (hoje investigado pela Operação Lava Jato) como CEO do Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil.
Sob a liderança de Agnelli, a Vale deu um salto de produtividade, de rentabilidade, de admissão de funcionários e de pagamento de impostos e de royalties.
A partir de 2009, o grupo que reúne fundos de pensão de empresas estatais controlados pelo PT (Previ, Petros e Funcef) se utilizou da Litel, holding criada por eles mesmos, para assumir o controle da Valepar e por meio dela obter 49% das ações da Vale, o que somados aos 11,5% que já estavam nas mãos do BNDESPAR, braço de investimentos do BNDES, deu ao PT o controle sobre mais de 60% das ações da empresa.
Começou, então, a pressão de Lula sobre Agnelli para que a Vale fizesse mais investimentos no Brasil, principalmente na aquisição de siderúrgicas e na encomenda de navios, mesmo que os similares estrangeiros custassem a metade do preço.
Lula também tentou fazer um certo Eike Batista chegar à presidência da Vale. Não conseguindo, tentou substituir Agnelli por Sergio Rosa. Também não conseguiu.
A despeito das pressões, Agnelli continuou seus projetos na Vale, incluindo a encomenda de navios na China e na Coreia do Sul, o que enfureceu Lula. Em 2011, logo após a Vale registrar um lucro trimestral quase 300% acima do trimestre anterior, Agnelli foi demitido. Seu sucessor e atual presidente, Murillo Ferreira, foi indicado por Lula – e até dois meses atrás, Ferreira também ocupava uma cadeira no conselho de administração da Petrobrás. Desde então, os rumos da Vale são ditados pelos interesses PT.
Ignorando normas de licitação e do TCU, a mineradora firmou diversos contratos com empresas beneficiadas pelo programa de proteção e de incentivo à indústria nacional iniciado por Lula e que, obviamente, formava o grupo de financiadores (Odebrecht, por exemplo) de seu partido e de todos os movimentos que o apoiavam.
Não por acaso, desde então a Vale vem registrando perdas. Hoje, a Litel tem, sozinha, 52,5% das ações da Vale.
Em tempo: Todos os setores que foram beneficiados pelo protecionismo do PT estão hoje em colapso e todos os fundos de pensão de empresas estatais controlados por petistas estão deficitários.
Três perguntas:
O grupo que detém o controle acionário da Vale não seria o maior responsável pelos projetos de suas empresas?
O governo não foi negligente na concessão de alvarás e na fiscalização?
O PT, que controla a Vale, que governa Minas Gerais e o Brasil não tem nada, absolutamente nada a ver com isso?
E assim, mais uma vez nos deparamos com a razão do estado não poder participar do mercado. Quando participa, o próprio estado se torna o mais interessado em abafar as responsabilidades em caso de incompetência e de negligencia, deixando a sociedade completamente desamparada institucionalmente. As pessoas que perderam suas casas, suas fontes de renda e familiares na tragédia com toda certeza ouvirão muitas promessas do governo e talvez recebam algum dinheiro, mas a probabilidade é de que não verão ninguém sendo punido.
A realidade que deveria ser vista pela sociedade é que a maioria das grandes empresas brasileiras estão sob influência direta ou indireta do governo, estão sujeitas aos interesses de militantes do PT e de políticos de sua base aliada que geram lucros para si mesmos e prejuízos para a sociedade. Os bancos, os fundos de pensão e as agências regulatórias do estado não passam de instrumentos políticos. Para saber quais são as empresas que estão sob o controle do PT, basta checar seus quadros acionários, os benefícios fiscais, a quantidade de dinheiro que receberam do BNDES e os valores que doaram aos partidos nos últimos anos.
Se estivéssemos num país regido pelo livre mercado, a Samarco e a Vale seriam empresas realmente privadas e suas responsabilidades nesse acidente seriam realmente levantadas, julgadas e punidas, já que o governo não teria interesse em livrá-las do peso da justiça. Se fossem privadas, o estado iria com toda sua força contra as empresas. Se fossem privadas, alguém iria para a cadeia.
Como se fosse pouco as mortes e os prejuízos ambientais, a tragédia também levará consigo muitos bilhões de reais investidos pelos fundos de pensão que controlam as duas empresas, ou seja: Os prejuízos serão estendidos aos funcionários da Caixa, da Petrobrás e do Banco do Brasil.
Um acidente como o ocorrido em Minas poderia ter acontecido com qualquer empresa e em qualquer lugar do mundo, como já ocorreu tantas vezes, porém, o caso em questão evidencia mais uma vez que a participação do estado na economia potencializa a impunidade. Ninguém será punido pela tragédia em Minas, assim como ninguém foi punido pelos acidentes nas plataformas da Petrobrás nem pelos prejuízos sociais e ambientais provocados pela falência das empresas de Eike Batista, o ilustre filho bastardo das políticas “desenvolvimentistas” do PT.
Para evitar problemas, dias depois da tragédia em Minas, Dilma assinou o decreto 8572 que diz que “…considera-se também como natural o desastre decorrente do rompimento ou colapso de barragens que ocasione movimento de massa, com danos a unidades residenciais”. Com uma simples canetada, Dilma tirou da Samarco e da Vale toda a responsabilidade sobre a tragédia.
O Gen Paulo Chagas participou da abertura das manifestações em Brasília
comandando os Dragões da Independência na Marcha da Família com Deus
pela liberdade neste 15 de Novembro de 2015.
Meus líderes,
Agora é hora de UNIÃO entre vocês, para que todos falemos a mesma
língua, vocês precisam se organizar amistosamente, com confiança, para
que tenhamos um só objetivo comum, estratégia, tática e
operacionalidade, com o fito de atingirmos esse objetivo, que é derrubar
esse governo e todos os segmentos bolivarianos que se instaram no
Brasil, para implantar o Comuno-Socialismo ferrenho.
Assim como
vocês estão agindo, com vaidades e estrelismo, sem humildade não vamos
chegar a lugar algum – a hora é de UNIÃO DOS LÍDERES, pois a população
fica dividida e não sabe a quem recorrer. Façam um esforço para se
encontrarem e estabelecerem prioridades e ações a serem tomadas. Vamos
deixar tudo como está??? Uma esbórnia???
Nesse ponto a esquerda é
organizada porque seus líderes não brigam entre si, mantém uniformidade
nas ações, reúnem-se várias vezes e, após decidirem as ações,
praticam-nas de verdade.
Aprendamos com o inimigo o que ele tem
de aproveitável e vamos em frente. Vamos nos unir aos militares que não
estão satisfeitos com a situação do País e vamos fazer um grande grupo
de líderes militares e civis. Vamos combater o Comunismo que se instalou
sorrateiramente no Brasil.
Vamos tentar localizar o MBL, MVR,
Celso Brasil Rabelo (Curitiba), Aparecido Duca de Almeida (SP), Pedro
Moézia de Lima, Plaucio Pucci (EUA), Roberto Mezian (RJ) para formarmos
um grupo de líderes coesos, chega de impichimistas, intervencionistas e
outra coisa qualquer. Temos que agora estabelecer um único objetivo -
Derrubar o Comunismo que se instalou no Brasil e junto com ele todos os
atores da história e o Foro de São Paulo, grande fomentador desse regime
totalitário vigente, que atinge os Três Poderes da República.
Vamos em frente, não desanimemos, ao final a vitória será nossa, mas se trabalharmos em uníssono doravante.
STF envia a Moro documentos sobre campanhas de Lula e Dilma
Parte do processo na primeira instância da Justiça Federal tem como base delação de Ricardo Pessoa, dono da UTC. Aquela que nada explica e a solução é entregar tudo!
Lava Jato investiga campanhas de Lula (2006) e Dilma (2010)
As solicitações de investigação, por parte da Procuradoria, não
recaem sobre os candidatos, mas sobre coordenadores e responsáveis pelas
finanças eleitorais. No caso da campanha de 2014, Zavascki já autorizou
a abertura de investigação contra o ministro da Comunicação Social e
ex-tesoureiro da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff,
Edinho Silva.
Entre os nomes citados por Pessoa cuja possível investigação deve
ficar a cargo de Moro está o do ex-tesoureiro da campanha de Dilma em
2010, José de Filippi, e do ex-tesoureiro nacional do PT João Vaccari
Neto, um dos presos pela Polícia Federal. O dono da UTC relatou em
depoimento ter repassado 3,6 milhões de reais entre 2010 e 2014 para os
dois e também mencionou repasses à segunda campanha do ex-presidente
Lula.
BRASÍLIA – O inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ministro da
Suspeitos de terem arrecadado dinheiro proveniente de propina no esquema da Petrobrás
Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Edinho Silva,
não será a única frente de apuração de supostas irregularidades nas
campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff. O ministro
Teori Zavascki, relator dos processos da Lava-Jato no tribunal, já
decidiu encaminhar para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, documentos que
apontam suspeitas de arrecadação ilegal por parte das coordenações das
campanhas de Lula em 2006 e de Dilma em 2010. Edinho foi o tesoureiro em
2014 e, por ser ministro, tem foro privilegiado junto ao STF.
Entre os citados que poderão ser investigados em novos
inquéritos na primeira instância da Justiça Federal estão o ex-deputado e
ex-secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo José de Filippi
Júnior e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, segundo fontes com
acesso às investigações. Filippi foi tesoureiro da campanha de Lula à
reeleição em 2006 e da campanha de Dilma em 2010. Vaccari só deixou a
Secretaria de Finanças do PT após ser preso na Operação Lava-Jato, em
abril deste ano. Os dois foram citados em depoimentos prestados na
delação premiada do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa.
A vitória momentânea da corrupção
Segundo Pessoa, a campanha de Lula em 2006 contou com repasses de
dinheiro em espécie, sem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O
dinheiro seria proveniente de um consórcio com obras no exterior,
integrado pela UTC. A entrega foi feita no comitê da campanha, conforme o
empreiteiro. Pessoa também relatou entregas de dinheiro a pedido de
Vaccari.
O GLOBO apurou que a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF)
em Curitiba já foi avisada sobre o compartilhamento da delação do dono
da UTC, em que o empreiteiro detalha supostas irregularidades nas
campanhas petistas. A expectativa dos investigadores no Paraná é receber
esses depoimentos até a próxima quarta-feira. Os casos serão analisados
individualmente e poderão resultar em inquéritos diferentes.
O ex-ministro Antonio Palocci já é investigado em inquérito na
primeira instância por conta de suspeitas de arrecadação ilegal na
campanha de Dilma em 2010, delatada pelo ex-diretor da Petrobras Paulo
Roberto Costa. O encaminhamento das acusações à Justiça Federal no
Paraná também foi feito por Teori, na primeira leva de inquéritos
judiciais abertos na Lava-Jato, em março deste ano.
A hora do chefe se explicar. Como se explicar?
Costa declarou que recebeu um pedido do doleiro Alberto Youssef e que
autorizou o uso de R$ 2 milhões destinados ao PP, desviados de
contratos da estatal, na campanha de Dilma. O pedido teria partido de
Palocci, conforme a delação de Costa. Youssef desmentiu o depoimento do
ex-diretor. Mesmo assim, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
entendeu que “a suposta solicitação da vantagem deve ser apurada em
relação a quem a teria feito”. O inquérito está em andamento em
Curitiba. Dilma não foi alvo de investigação. Janot alegou “vedação
constitucional” para analisar o caso, por ele ser anterior à sua gestão
como presidente.
Na semana passada, a Polícia Federal concluiu as investigações contra
dois políticos com foro privilegiado: os deputados Vander Loubet
(PT-MS) e Nelson Meurer (PP-PR). Nos relatórios encaminhados ao STF, a
PF concluiu que ao menos parte da propina recebida pelos dois,
proveniente de contratos da Petrobras, foi transformada em doação
eleitoral.
A PF chegou à mesma conclusão em relação às investigações contra o
deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) da Câmara, e o senador Benedito de Lira (PP-AL), pai dele.
No relatório enviado ao STF, a polícia afirma que Arthur Lira encontrou
o doleiro Alberto Youssef “com a finalidade de solicitar o pagamento de
dívidas de campanha e apanhar recursos em espécie, oriundos do esquema
de corrupção da Petrobras”. Para a polícia, os parlamentares praticaram
corrupção passiva, que é o recebimento de propina, e lavagem de
dinheiro, configurada nas artimanhas para ocultar o primeiro crime.
No sábado, outros dois inquéritos foram abertos no STF para
investigar supostas doações por caixa dois. São alvos o ministro da Casa
Civil, Aloizio Mercadante, que disputou o governo de São Paulo em 2010,
e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), eleito para o cargo
naquele ano.
O maior canalha já colocado no poder, em toda a história da América Latina, agora teme suas crias. Sabe que seus anéis todos irão e sobrarão, apenas, os incompletos dedos. Sua "gerenta", uma desorientada de nascimento, joga bravatas que ninguém mais ouve, graças à sua insignificância e o chefe tenta jogar à opinião pública, a ideia de perseguição, também sem qualquer eco, graças à rejeição de um povo que demorou muito para acordar. Hoje, num grito uníssono, só se ouve fora Lula, fora Dilma e fora PT. Tememos apenas as reações dos terroristas mentecáptos petralhas (desculpe o pleonasmo), no desespero, acuados pela Justiça paranaense e do restante do Brasil, com uma exemplar ação em parceria, da Polícia Federal. Eles poderão antecipar ou provocar o que nossas Forças tentam evitar há muito e, mudar o rumo de desinfecção pacífica (pelo menos para o povo) do covil que se tornou o Planalto.
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Matéria abaixo: créditos Veja -
Por: Vera Magalhães
Bumlai: Lula quer que ele pare de falar
Diante do cerco ao filho caçula, Luís Cláudio, Lula mandou que o
amigo José Carlos Bumlai pare de falar. O ex-presidente considerou
temerário o pecuarista dizer, em entrevista, que recebeu empréstimo do
lobista Fernando Baiano.
O receio é que a história desmorone caso membros da família Schain
fechem mesmo acordo para contar tudo sobre a intermediação, feita por
Bumlai, de um empréstimo de 60 milhões de reais do banco do grupo para
a campanha de Lula em 2006.
Segundo o ex-gerente da Petrobras Eduardo Musa, a dívida foi quitada
com recursos do petrolão, por meio de um contrato para a construtora
Schain operar navio-sonda sem licitação.
"...já como Ministro da
Defesa, dá provas de que, em sua escala de valores, o partido e a ideologia
competem com os interesses do Brasil, contrastando com o exemplo que se espera
de um brasileiro investido dessa função!"
General Paulo Chagas e o Ministro da Defesa Aldo Rebelo
Caros amigos,
Desde a criação do Ministério da Defesa (MD), tenho dito que
a chefia desta pasta deveria ser confiada a um Diplomata. Continuo a pensar
assim, apesar das duas experiências desastrosas que tivemos com José Viegas e
Celso Amorim.
Julgo que, sendo a Defesa uma componente da Política
Externa, nada mais lógico do que colocar no MD um Embaixador comprometido por
vocação, formação e princípios, unicamente, com os interesses do Brasil, como
são, pelas mesmas razões, os militares.
Da mesmo forma e por coerência, os Ministros da Defesa
deveriam ser compelidos a proceder com as mesmas restrições lógicas que
disciplinam o comportamento dos militares, isto é, deveriam restringir sua
atuação e manifestações políticas aos temas que envolvem os interesses
corporativos e profissionais das instituições militares e sua missão
constitucional: defesa da Pátria, garantia do cumprimento das leis e manutenção
da ordem interna.
Comunista e Ministro da Defesa Aldo Rebelo
Estas condicionantes explicam o fracasso das duas escolhas
citadas, porquanto, ambos, tinham vínculos partidários e ideológicos com os
governos a que serviam, e, como Ministros da Defesa, não tinham convicções e
comportamento assemelhados aos dos militares, ou seja, não tinham o Brasil
acima de tudo, mas o partido, suas propostas e seus compromissos ideológicos!
Assim pensando, em que pese o comportamento histórico do
político Aldo Rebelo em defesa dos interesses militares no Congresso Nacional,
o que lhe permitiu, muito justamente, integrar a “tropa amiga” naquela
instituição, julgo patética, descabida e incoerente a sua participação na
propaganda eleitoral do seu partido, o PC do B.
Embora sendo membro efetivo, e também histórico, do
desgoverno que destruiu o Brasil e que, consequentemente, colocou em xeque
todos os projetos estratégicos do seu Ministério, o Sr. Aldo Rebelo, ao
permitir-se participar de uma investida contra a verdade, já como Ministro da
Defesa, dá provas de que, em sua escala de valores, o partido e a ideologia
competem com os interesses do Brasil, contrastando com o exemplo que se espera
de um brasileiro investido dessa função!
Gen Mourão
Apesar da sua reconhecida e louvável atuação parlamentar em
benefício das causas dos profissionais das armas, comportar-se mais como
político do que como Ministro da Defesa- pasta que visa a ser reconhecida como “órgão de Estado”, integrador da
segurança e da defesa nacionais, e que pretende coordenar o esforço integrado e
a direção superior das FFAA -, além de depor contra o elevado conceito de
“tropa amiga” do Ministro Aldo Rebelo, abre precedente para que os homens e as
mulheres que empunham as armas da Nação, apesar do controle e da disciplina a
que são necessariamente submetidos, sintam-se “autorizados” a agir da mesma
forma em defesa dos valores patrióticos que os fizeram ser, antes de mais nada,
Soldados da Pátria!
Aí reside, provavelmente, a razão dos oportunos comentários,
avisos e alertas preventivos feitos pelo Gen Antônio Hamilton Mourão Martins
aos seus comandados durante sua profícua passagem pelo Comando Militar do Sul,
pois, se um Ministro da Defesa se permite propalar as propostas ideológicas do
seu partido e fazer propaganda enganosa de um governo falso e desonesto, porque
um General de Exército, em qualquer função, deveria negligenciar do dever
profissional de alertar seus comandados para as ameaças, até de emprego
militar, que visivelmente pairam sobre a Nação?
Sem rumo, busca desorientar os idiotas úteis que
ajudaram na montagem das falcatruas da facção.
"É assim o modo petista de agir: quando companheiros são pilhados em delitos capazes de embaraçar até mesmo o mais crédulo dos militantes, os figurões do partido tentam virar o jogo, apostando na confusão moral, imputando a seus adversários os mesmos desvios éticos de que os petistas são acusados. "
A presidente Dilma Rousseff disse
recentemente, em tom indignado, que seu governo estava sendo atacado por
“moralistas sem moral”, isto é, políticos sujos cujas biografias
desautorizariam qualquer forma de acusação ou de crítica e que só lhe
assacam crimes que eles mesmos cometeram, com o único objetivo de dar um
golpe e tirá-la do poder. É assim o modo petista de agir: quando
companheiros são pilhados em delitos capazes de embaraçar até mesmo o
mais crédulo dos militantes, os figurões do partido tentam virar o jogo,
apostando na confusão moral, imputando a seus adversários os mesmos
desvios éticos de que os petistas são acusados. Assim, tentam minimizar a
roubalheira generalizada que o País hoje testemunha, fruto de inédito
projeto de pilhagem do Estado para a manutenção do poder.
Essa estratégia está em pleno curso. O mais recente movimento foi
feito na segunda-feira, quando o PT entrou no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) e no Ministério Público Eleitoral com um pedido para que
se investiguem suspeitas de irregularidades na campanha de Aécio Neves
(PSDB) à Presidência em 2014.
Alega o partido que 2.397 recibos eleitorais da campanha do tucano,
ou quase 80% do total, continham alguma irregularidade. Aponta também
que há indícios de caixa 2, uso irregular do Fundo Partidário,
exploração do trabalho de servidores públicos lotados no gabinete do
senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e contratação irregular de funcionários,
entre outros problemas. O PT quer que Aécio e os demais tucanos
envolvidos sejam punidos por crime eleitoral e por improbidade
administrativa.
O TSE ainda não apreciou as contas da campanha de Aécio porque
técnicos do tribunal pediram esclarecimentos. Os tucanos entregaram
retificações em agosto e alegaram, na ocasião, que os problemas eram
apenas formais e já foram sanados. Para o PT, os recibos supostamente
irregulares têm de ser auditados pela Receita Federal e pelo Tribunal de
Contas da União.
Nem se discute se devem ou não ser investigadas eventuais
irregularidades cometidas pelos tucanos na campanha. É evidente que o
Judiciário é capaz de averiguar a lisura da prestação de contas de Aécio
e de qualquer outro candidato – e, caso conclua que houve algum crime,
que aplique a punição adequada, nos termos da lei.
Mas não é de justiça que o PT quer tratar. Ao contrário: a tática
diversionista objetiva exclusivamente disseminar a falsa tese de que, se
o dinheiro que irrigou a campanha petista é ilegal, o dinheiro que
financiou a dos tucanos também é.
Não é por outra razão que a decisão do PT de questionar a campanha
tucana no TSE se deu três
semanas depois que o tribunal resolveu dar
continuidade a uma ação em que o PSDB pede a cassação do mandato de
Dilma e do vice-presidente, Michel Temer (PMDB). Entre outras coisas, os
tucanos acusam a campanha petista de ter sido financiada por doações
eleitorais que, na verdade, eram fruto de propinas pagas por
empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobrás.
Os petistas querem fazer acreditar, portanto, que os recursos
utilizados pelos tucanos não se diferenciam dos milhões desviados dos
cofres da Petrobrás para bancar o palanque do PT e de seus comparsas. De
acordo com essa lógica, se todos roubam, não existem ladrões. A
diferença, alegam os ideólogos do partido, é que o PT aceitou o jogo da
corrupção porque seria a única forma de chegar ao poder para implementar
seu redentor projeto de justiça social. É a reedição do cínico bordão
“rouba, mas faz”.
Quando era o partido que se dizia campeão da ética, o PT
especializou-se em moer reputações alheias, para surgir como alternativa
a “tudo o que está aí”. Agora, usa sua expertise para nivelar a tudo e a
todos ao rés do chão, para que no final ninguém consiga diferenciar
criminosos de inocentes. Felizmente, como têm demonstrado a Justiça e a
polícia desde o escândalo do mensalão, as instituições do País são
plenamente capazes de colocar as coisas em seu devido lugar.